Como tudo começou?

Sou uma entusiasta da cultura popular. Gosto da festa, da dança, da música. Da alegria e da entrega dos brincantes aos brinquedos. O aqui e o agora plenos, em êxtase. Um tempo para pausa dos desafios do cotidiano.

Meu primeiro contato com o universo das danças populares se deu no Balé Popular do Recife, onde aprendi a fazer o passo e a sambar coco e maracatu. A partir daí comecei a buscar uma literatura mais especializada no assunto. No entanto, minha imersão na cultura popular de fato se deu quando comecei a frequentar os ensaios dos maracatus e a brincar nas sambadas de coco. É nestes lugares que estas manifestações de cultura popular nasceram e se perpetuam até hoje. Assim, o encanto se completou.

Comecei a fotografar em 2010, com o tempo observei que um dos meus temas preferidos era a cultura popular, tanto que em 2012/2013 integrei a equipe, na condição de fotógrafa, que elaborou o inventário do maracatu de baque solto para fins de registro, junto ao IPHAN, como patrimônio cultural brasileiro.

A pesquisa proposta é a continuidade dos estudos já iniciados de forma embrionária ainda na graduação do curso Superior Tecnológico de Fotografia na UNICAP, concluído em 2014.2.  Em outubro de 2014, o ensaio Corpo em Fluxo foi selecionado para fazer parte da mostra do VII Salão Universitário de Arte Contemporânea do SESC/PE – UNICO – 2014, aberto para estudantes de graduação. Outro ensaio com a mesma temática e título, porém composto por outras imagens, foi aprovado para participar do Grupo de Trabalho Fotografia e Corpo do VI Theória, evento promovido pela Fundação Joaquim Nabuco, que objetiva a discussão da imagem proposta como ferramenta privilegiada da prospecção social. E em 2015 o projeto Corpo em Movimento – Corpo em Fluxo foi aprovado pelo Funcultura.

 

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